quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

MENU "SAIDEIRA" FECHANDO 2009!





Estamos nos encaminhando para a finalização do longo e intenso ano de 2009, durante o qual pudemos experimentar, criar e desenvolver nosso repetório de métodos artísticos, cujo aprofundamento e distribuição será o foco de nosso trabalho em 2010, além de muitas parcerias também intensas e frutíferas, graças!

Nada mais justo do que celebrar e fechar este ano junto a dois parceiros importantíssimos para que uma parte generosa de tudo isso fosse possível.

Esperamos encontrar amigos e publientes nessa celebração!

Menu SAIDEIRA:

05.12 - Sábado - a partir das 16h

MOSTRA COLETIVA IN GOMO
Joaquim Silva, 71/101 Lapa - RJ
Grátis

O Gomo, integrado pelos artistas Adeildo Roriz, Flávio Villanova e Horácio Dutra, reúne-se em seu espaço, na Lapa/RJ, com outros artistas atuantes da cena carioca, na mostra IN GOMO. Reunir artistas que atuam e fomentam arte, em diversos formatos e linguagens visuais, é o mote desta coletiva. Participam da mostra: Adeildo Roriz, Coletivo Pague Leve, Fabio Birita, Flávio Villanova , Horácio Dutra, Julio Castro, Leonardo Monteiro, Nadam Guerra, Pedro França, Pedro Bittencourt, Natali Tubenchlak, Raul Mourão, Taís Monteiro e Tahian Bhering.

O Grupo Gomo foi criado há quatro anos e tem se firmado com o propósito de gerar experimentações artísticas em diferentes possibilidades poético-visuais. Como isto são geradas obras em diversas vertentes, refletindo a característica de formação variada de seus integrantes. O Grupo, que busca não se prender a um formato específico, promove encontros e eventos de arte, buscando a parceria, troca de informações e pesquisas com outros artistas, coletivos e pensadores.


SAIBA MAIS AQUI
http://www.gomo.art.br



10.12 - Quinta - a partir das 16h

GERINGONÇA - LAVAGEM DAS ENGRENAGENS
SESC Tijuca + Praça Varnhagen - Tijuca
Grátis

Os três grupos residentes do ano de 2009: Novos gatos do trovão, Cia 2 Banquinhos e Coletivo Pague Leve; apresentam juntos o resultado do trabalho realizado durante o mês de novembro no Redemoinho artístico do projeto Geringonça, abrindo caminho para a Lavagem com o Cortejo Multiartístico "Ignora, vai!", saindo às 16h do Sesc Tijuca em deireção à praça, onde farão ainda a mediação das apresentações dos destaques de 2009 do projeto.


SAIBA MAIS AQUI:
http://projetogeringonca.blogspot.com

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Sesc Tijuca - Residência com o Coletivo Pague Leve todas as sextas de agosto




Amigos, parceiros e publientes!

Convidamos a todos que puderem/quiserem a participar conosco deste grande encontro que será realizado todas as sextas de agosto no Sesc Tijuca, dentro do projeto Geriongonça, sempre às 17h.

Informações no flyer anexo, no blog do Coletivo ou no blog do projeto Geringonça ( http://projetogeringonca.blogspot.com ).

Até lá!

Cena Aberta - Ensaios Interativos - reflexões e reverberações







CENA ABERTA – Ensaios Interativos
04 a 25 de julho de 2009
Centro Coreográfico da cidade do Rio de Janeiro


Criado inicialmente pelo desejo de propor um espaço onde pudéssemos encontrar e praticar a colaboração direta com nossos parceiros, o Cena Aberta possibilitou variados questionamentos sobre a estruturação da trilogia, no sentido que finalmente sentimos a transição da questão do valor, abordada na intervenção de rua, começar a fazer sentido cenicamente, apontando um profícuo caminho para abordagem e exposição dos temas discutidos, além de também ter sido possível encontrarmos novos mecanismos para comunicação ampliada com o publiente (conceito do coletivo para designar o espectador, como público-cliente).


Avanços na pesquisa – Novos Apontamentos


Após este intenso mês de buscas e experimentações, podemos visualizar pequenas, porém importantes, novas definições na pesquisa de nossa trilogia, desde a comunicação com o publiente, passando pela estrutura e formatação da idéia de trilogia seqüencial, até a discussão da cena composta em linguagens integradas.
Publientes - Podemos visualizar que a relação entre artista-público, quando este se torna agente na cena, tende por um caminho de quebra da ‘quarta parede’ e das hierarquias cênicas de poder, questionando estes limites, e propondo uma construção coletiva e horizontal, na qual o espectador torna igualmente responsável pela composição apresentada a ele, deixando o lugar de passividade e assumindo o lugar da autonomia construtiva.
Estrutura em trilogia seqüencial – Durante este ensaio/evento nos foi possível experimentar diversos formatos de apresentação dos fragmentos nos quais viemos trabalhando ao longo do semestre, nos interessando bastante a proposta de seqüenciar estes ao longo de uma mesma apresentação, abrindo espaço ativo durante a cena para atuação dos colaboradores, que se mostraram ativos e conectados com cada uma das propostas, o que também facilitou suas intervenções.
Integração de linguagens - Pudemos experimentar na prática com os artistas e também com os publientes a funcionalidade de outras formas de comunicação através de múltiplas linguagens, ora sublinhando o tema de cada parte da trilogia, ora complementando o discurso. Este espaço foi de fundamental importância para que pudéssemos alcançar alguns pontos que sozinhos não estavam nos sendo possíveis de conceber.

quinta-feira, 16 de julho de 2009



onde está o movimento de sua vida?
Vc já anda todo dia ...
o que custa andar mais um pouco para onde está um possível movimento de se encontrar consigo mesmo e com a dança em sua vida...
proponho vc um encontro do MOVIMENTO e SEU CORPO num ambiente leve e de integração criativa e franca
mas há um problema .....
dois corpos não ocupam o mesmo espaço...
e para piorar tem corpos que tendem a instabilidade de si mesmos e não só do espaço mas no pensamento comunitário...
....a esses corpos a eólica autodeteriorização é certa. No mundo tudo tem contrastes.
aos fragmentados de um conjunto que vem e vêem todos os dia essas interferências acabando com o fluxo de quem sabe melhorar e trazer a proposta do fluxo de encaixe contínuo e constante, força que também pode
fazer dois corpos a ocuparem o mesmo espaço(não é romântico) e comprovadamente haverão tempo de construção e permanecia .

Pôxa ...sai daí desse nanocosmo !!!!
Você não dá frutos? Então ? DÁ-ME DE COMÊ-LOS ou são só para os seus?
Se quiser vir , os meus e os de todos que frutificam
faremos um banquete para vc, vc que precisa se alimentar e manter seu corpo para..........................................................................
(COMPLETE ,por favor em seu íntimo)

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Cena Aberta - Ensaios Interativos




O Coletivo Pague Leve dedica os quatro sábados do mês de julho para a realização do evento “Cena Aberta - Ensaios Interativos” na qual artistas convidados e parceiros do coletivo se encontram e trocam ao vivo suas experiências, interferindo potencialmente na cena, que é aberta também a interferências práticas promovidas pelo público, que tem a oportunidade de atuar e colaborar com os artistas presentes em cada noite.

Na estrutura do "Cena Aberta" de julho, os artistas convidados pelo Coletivo nesta edição receberam uma lista de temas relacionados a pesquisa da trilogia cênica "O dia em que virei um nome". Cada um deles escolhe o dia no qual irá apresentar sua proposta colaborativa. A noite se desenrola com a apresentação de fragmentos cênicos do Coletivo Pague Leve, mais os convidados, e então TUDO É CENA!
Ao final das apresentações o público escolhe o que deseja ver e como deseja ver, criando ao vivo sua composição, por meio de um cardápio interativo da cena.

Ao propor o fluxo criativo-colaborativo como ferramenta de abordagem e ocupação dos espaços públicos, facilitados nesta edição do Cena Aberta no Centro Coreográfico, este evento busca incentivar e promover coletivamente a produção de uma nova geração artistas independentes e autônomos, dentro do contexto público e consagrado da Dança carioca, conectando e incluindo outros meios da Arte aos pólos de produção cultural nesta cidade.


PROJETO “O DIA EM QUE VIREI UM NOME” - TRILOGIA CÊNICA E SEQUENCIAL

“O sujeito torna-se um ente (nome), quando recupera a relação de intimidade consigo mesmo e com o outro, resignificando as informações, que são inseridas massificadamente por ações e imagens cotidianas, em um novo contexto, modificando assim sua relação com os meios de comunicação (impregnados em nosso inconsciente coletivo) através de entendimentos subliminares de novos processos cognitivos.”

A Trilogia Cênica "O dia em que virei um nome" se estrutura a partir de um recorte político-artístico com abordagens distintas, porém complementares, trazendo em três pontos de vista reflexões acerca das relações de valor e a forma como estas se estabelecem na contemporaneidade.

Após um ano de intervenções com o projeto “Pague Leve – venda de performances” muitas foram as questões levantadas dentro deste tema central (valor e marca), e que agora, no projeto “O dia em que virei um nome”, buscam através de uma maior escuta do público e atravessamento com outras linguagens artísticas, uma construção cênica que coloque estes assuntos em outro campo de observação e analise.


Parte 1

“... o cultivo da intimidade que me agrada”

Fazer um elo entre o ato de cultivar e as relações humanas, revela o primor de admirar o viver do outro (banalizado nos dias de hoje). Em meio a poemas lúdicos e pueris consegue-se enxergar a sensibilidade do âmago do ente urbano onde o respeito e a segurança se colocam de maneiras totalmente diferentes do que aprendemos hoje.

Uma outra busca de convívio na cosmopolita sociedade, que convida artistas de diversas áreas a fazer uma imersão criativa em torno do tema da intimidade e das relações poéticas, caóticas e cênicas possíveis.


Parte 2

“a Ordem e o Movimento”

Pesquisa sobre a resignificação do corpo das danças populares na cena contemporânea, objetiva aprofundar a discussão sobre as reais possibilidades de inter-relação das danças populares contemporâneas dentro de uma construção cênica. Observa o corpo popular brasileiro e as influências na sua construção, atualizando estas referências através da pesquisa em atravessamento com linguagens mais eruditas e visões técnicas dos estudos contemporâneosde movimento. É uma busca de novos contextos para resignificar este corpo dançante das linguagens populares, antigas ou contemporâneas, às vezes tido como “folclórico” ou “exótico”, propondo caminhos para uma apropriação cultural mais efetiva e mais ampla.


Parte 3

“No-thing(ness)- O caminho do esvaziamento"

É antes de tudo, uma experiência midiática. Não colocar o espectador, nem os propositores e as mídias na zona de conforto, previamente ditada por limites, regras e roteiro de acontecimentos possíveis dentro de cada estrutura escolhida como expressão ou objeto de comunicação. Nesse ponto de vista, quebra-se o paradigma de cada ferramenta em si, a fotografia não pode mais ser olhada, e sim cada vez mais sentida, ao lado de corpos/vídeos, corpos/acontecimentos, espectador/jogador, artista/obra, obra/participadora, experiências/rastro.


Serviço:

Cena Aberta - Ensaios Interativos
Todos os sábados de julho, de 04 a 25/07, às 18hs!!!

Centro Coreográfico da Cidade do Rio de Janeiro
Rua José Higino 115 (ao lado do Extra Maracanã)

ENTRADA FRANCA

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Link para vídeos da intervenção no Youtube

Nos dois links abaixo é possível acessar os vídeos da intervenção "Pague Leve - venda de performances" . Acessem!!

Pague Leve - por Luciana Franco
http://www.youtube.com/watch?gl=BR&hl=pt&v=uA7rj1URO6g

Pague Leve na rua - por Emanuel de Jesus
http://www.youtube.com/watch?v=wV682gKsaUE

Derivando - vídeoarte por Emanuel de Jesus
http://www.youtube.com/watch?v=0wXMNfIQdVo&feature=related

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Fotos da intervenção "Pague Leve - venda de performances" - Mac Filé - Outubro de 2008






Publiente compra um pocketvideodança

(videodanças para celular)















Marina Pachecco










Italmar Vasconcellos













Publiente escolhe suas ofertas, analisa os cardápios e as opções









Marina Pachecco vende sua oferta:

"dança de longe"












Publiente degusta a "dança de longe"







Italmar Vasconcellos e os publientes do Mac Filé















Morena Paiva vende "dança contemporânea"














“Pague Leve – venda de performances” completa 1 ano de intervenções


Pague Leve – venda de performances
nasceu em fevereiro de 2008, e foi realizada em circuito urbano e aberto, ofertando suas danças nas portas dos principais teatros e centros culturais; dentro de galerias de arte do Rio de Janeiro e cidades vizinhas; em ruas e praças públicas, e outros eventos informais. Como o centro da ação se dá no corpo em movimento, a partir do dialogo aberto entre publiente e vendedor, a qualquer momento em que esta relação se configurou, o trabalho aconteceu.

Ao longo deste primeiro ano do projeto, nos foi possível participar intensa e ativamente de eventos importantes (alguns já consagrados) dentro do circuito alternativo das Artes Visuais e de Performance, tais como o encontro de performances do Ateliê/Galeria Barracão Maravilha Arte Contemporânea (junho/2008), o evento de comemoração dos 10 anos do CEP 20.000, realizado no teatro Sergio Porto (agosto/2008), a convite do coletivo OPAVIVARÀ! , o evento Mac Filé (foto) com exposição de performances e intervenções, organizado pelo Coletivo Filé de Peixe no Museu de Arte Contemporânea de Niterói – MAC (outubro/2008), e o Digital Urbano, exposição e intervenções de mídias digitais e performances realizado pelo Núcleo de Arte e Tecnologia - NAT, da escola de Artes Visuais do Parque Lage (março/2009), a convite do videomaker Emanuel de Jesus, criador do vídeo "Pague Leve na rua" ( http://www.youtube.com/watch?v=wV682gKsaUE )


Ao longo deste primeiro, o grande sucesso da performance incentivou a criação do Coletivo Pague Leve – Artistas Associados, que prepara a montagem de uma trilogia cênica para 2009, em parceria internacional com o bailarino Renan Martins (Brasil/Áustria). Sob o título "O dia em que virei um nome", esta trilogia traz um discurso crítico sobre marketing pessoal, marca, venda e valor. A pessoa passa a se tornar um ente (nome), quando recupera a relação de intimidade consigo mesmo e com o outro, resignificando as informações que são inseridas massificadamente por ações e imagens cotidianas em um novo contexto, modificando assim sua relação com os meios de comunicação (impressos, impregnados em nosso inconsciente coletivo) através de entendimentos subliminares de novos processos cognitivos.


Pesquisando o conceito proposto por Ricardo Basbaum, o Coletivo Pague Leve define sua atuação como “artistas etc”, conceito que traz a idéia de que a relação do artista com sua obra é percebida em sua totalidade (produção, criação e execução / interpretação), sempre buscando colaborações variadas para realização das etapas que lhe escapam. Desenvolvemos nossa pesquisa dentro desta configuração, onde cada artista é responsável por sua criação individual, porém associa-se aos outros para fomentar uma dinâmica aberta no entendimento e construção das obras. Iniciamos com essa busca um processo de autogestão para a auto sustentabilidade, onde as outras estruturas de criação e produção em parceria aberta e constante impulsionam os trabalhos a se inserirem no mercado.


sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Pague Leve é uma oferta na qual o público transeunte é instigado a comprar uma dança, por apenas um real. Trata-se de uma ação simples: três artistas apresentam seus cardápios, com composições individuais dançadas (além das combinações em duos e trios, montadas ao gosto do cliente). Também são ofertados no cardápio pocketvideodanças que podem ser adquiridos no celular via Bluetooth.

A performance em questão propõe a criação de um sistema independente, propondo outras aberturas para o mercado de arte.
É SIMPLES, UM REAL, "ENJOY AND PAY"!!

Quanto vale, onde vale e para quem vale?




RESUMO CONCEITUAL DO TRABALHO
(OU DÚVIDAS FREQUENTES)

1. VALOR
Consumo individual da sua experiência.

A contemplação acontece a qualquer momento; quando você desejar que comece, durante o tempo que você quiser, bastando apenas escolher sua opção no cardápio, a forma de apreensão, e apreciar sua oferta.

Mercadores, vendedores, muambeiros do corpo, do gesto, da ação, da provocação, barganhando seus repertórios corporais.

2. LUGAR
Espaços de ação; configuração que se cria, e se instaura, a partir do movimento.

Qualquer espaço onde haja compradores em potencial.

Independe-se de maiores recursos cênicos, pois o centro da ação dá-se no corpo em movimento. A partir do dialogo aberto entre publiente e vendedor, a qualquer momento que se queira dançar e que se precise vender, o trabalho acontece. Portas de teatros, corredores, o meio da rua ou suas calçadas, uma praça, ou até um banco de carro... Qualquer espaço torna-se palco.

3. CONSUMIDORES
Não existem critérios definidos para adquirir estas ofertas. Sem necessidade de suportes teóricos para apreciação, você paga e leva.

4. VENDA COMO (RE)AÇÃO POLÍTICA
Trazer um discurso bem humorado e leve para apontar questões que tangem o meio artístico e a forma como vem se estabelecendo a Indústria Cultural em nosso país, com a intenção de promover uma reverberação de possibilidades rumo à democratização cultural e, como conseqüência, uma abertura para um fluxo de sensibilidades e de diálogo entre quem faz o objeto e quem o consome.

Uma AÇÃO política enquanto viabilidade e acesso a um produto artístico (que vem sendo adquirido por classes e grupos específicos) para outros consumidores em potencial, reforçando a idéia de que toda pessoa pode compartilhar determinado produto, a partir do momento que o mesmo lhe é disponibilizado. Uma REAÇÃO política de jovens artistas, com produções independentes, que se reuniram para questionar a situação atual do mercado de Arte. Socializando o próprio espaço de atuação, levando suas criações para locais alternativos, não saturados, eles movem-se nas brechas do sistema.